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SECA
“Rebanho da agricultura familiar pode não resistir à seca”, diz presidente da CPLA
Os efeitos as seca no sertão de Alagoas já começam aparecer no rebanho dos agricultores familiares com o registro de perdas em produtividade e produtores se desfazendo dos animais em busca de sobrevivência.
Para a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), instituição que representa mais de 1500 pequenos produtores, o rebanho pode não resistir à mais uma seca.
“A vaca oferece o leite a partir do que ela come e bebe. Infelizmente, a estiagem tem afetada a atividade leiteira, que está concentrada nas mãos dos pequenos produtores, eles que são os mais frágeis, financeiramente, da cadeia”, alerta Aldemar Monteiro, presidente da CPLA.
A cooperativa ainda teme por perdas em investimento genético caso a situação se agrave nas regiões mais devastadas pela seca. “Apesar dos sucessivos investimentos viabilizados por programas em avanço genético, não sabemos se vai ser possível manter a alta qualidade genética e o rendimento do rebanho nesse período. Tememos por uma grande perca no patrimônio genético desenvolvido”, ressaltou Monteiro.
Os dirigentes da CPLA estão em busca junto ao Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri/AL) da liberação, de silagem e bagaço de cana para incremento da ração para os animais da agricultura familiar. O deputado estadual Isnaldo Bulhões, tranquilizou os pequenos produtores, em visita à CPLA, na última sexta-feira,26, informando que a aquisição e posterior distribuição do bagaço de cana-de-açúcar está em fase de análise no Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep).