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Projeto de combate ao Aedes aegypti da CPLA é convidado para integrar campanha do Governo Federal

Assim como nos grande centros urbanos, o mosquito Aedes aegypti é motivo de preocupação também na zona rural. Em janeiro, com objetivo de combater o transmissor da dengue, vírus Zika e chikungunya, a CPLA se engajou à campanha Zika Zero do Estado,  junto com Secretaria de Agricultura, auxiliando na distribuição de alevinos e promovendo palestras para melhor orientar o produtor de leite.

Após dois meses de visita em 10 municípios, a equipe foi convidada para apresentar os resultados parciais do projeto ao comitê coordenador da campanha estadual, na próxima quinta-feira,17, na sede da Defesa Civil. Segundo informações do técnico da CPLA, Glauco Yves, o projeto foi convidado a integrar as ações interdisciplinares que combatem ao Aedes aegypti do governo federal.

“Muitos municípios, como Batalha, registraram vários casos do Zika vírus em suas populações, e isso requer atenção. Com isso, sentimos a necessidade de que a ação de conscientização e combate à proliferação do mosquito chegasse também ao interior do estado, principalmente na zona rural dos municípios, locais sempre de difícil acesso”, disse.

Campanha educativa

Com a campanha da CPLA e Seagri chegaram até os municípios de Jacaré dos Homens, Palestina, Ouro Branco, Batalha, São Sebastião e Monteirópolis cerca de 50 mil alevinos, materiais educativos e palestras de educação ambiental focado no tema.

Além do trabalho corpo a corpo com os produtores de leite, os técnicos que trabalham na assistência ao produtor de leite da CPLA prestaram serviço de consultorias no esclarecimento de dúvidas e localização de possíveis focos do Aedes.

O veterinário e técnico da CPLA, Diogo Chaves, elaborou uma série de dicas para que o produtor de leite não deixe seus materiais de trabalho, cochos e bebedouros suscetíveis a se tornarem moradia do mosquito: “um dos principais pontos que reforçamos foram os cuidados com higienização na água bebida pelo bovino. É muito importante que esse filtro ou bebedouro seja higienizado constantemente para evitar o acúmulo de água e sujeira”, explicou.

Com os alevinos, que foi executado a estratégia de depositar em barragens e locais de alagamento filhotes de peixe que se alimentam de ovos, larvas e poupas do mosquito. “O criador precisa reservar um tempo durante a semana para limpeza geral da propriedade e assim eliminar possíveis focos”, advertiu Chaves.