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Cooperativa doa tanque de leite em Ouro Branco
A Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) e a Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri) vão entregar sexta-feira, 23, dois tanques de resfriamento de leite nas comunidades Sítio dos Melos e Joaquim Gomes, no município de Ouro Branco, Sertão alagoano. Cerca de 200 agricultores da região são beneficiados pelo Programa Social do Leite, executado em Alagoas pela CPLA. Com a chegada dos novos equipamentos, o município irá somar sete tanques de resfriamento de leite, o que proporciona armazenamento adequado do alimento até a industrialização.
Em Ouro Branco, 16
associações de agricultores formaram a Federação das Associações de Ouro Branco
(FASOB) com o objetivo de fortalecer a produtividade agrícola na região. A
experiência vem dando certo. Com os dois tanques que serão entregues nesta
sexta, o município somará sete tanques de leite, que garante a qualidade e
conservação do alimento até a industrialização.
O presidente da CPLA,
Aldemar Monteiro, fez questão de ressaltar que a atuação da cooperativa vai
além da entrega de equipamentos de trabalho. A parceria com as associações
garante preço justo de mercado, elimina a figura do atravessador, e ainda
beneficia produtores com capacitações. Dois grupos de agricultores da região já
trabalham com o Programa Balde Cheio.
“A cooperativa
trabalhando em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado tem
favorecido cada vez mais agricultores com ações de fomento a Cadeia Produtiva.
Nossa atuação na região garantiu o preço mínimo de R$ 0,76 o litro de leite, o
que antes o valor oscilava entre R$ 0,50 e R$ 0,60. Só com a valorização do
alimento conseguimos levantar a autoestima do produtor de leite e os
investimentos aconteceram naturalmente”, contou Monteiro.
Membro da FASOB, o
produtor Joesi Severino, confirmou as transformações. Segundo ele, a cultura da
criação de gado de leite quase não existia mais no município, após a série de
ações de incentivo, os pequenos agricultores passaram a investir na compra de
matrizes de boa genética e rentabilidade garantida.
“Posso afirmar que
estabilidade no preço do leite foi o que mais entusiasmou o produtor, assim até
os atravessadores tiveram que se render ao preço estabelecido pela cooperativa.
Porém não podemos esquecer que o trabalho organizacional desenvolvido pelo
programa Balde Cheio, que fala desde a gestão da propriedade até a alimentação
do gado, tem mudado a postura dos agricultores. Na verdade, só tivemos ganhos
no último ano”, afirmou o agricultor.