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GERENCIAMENTO
Presidente da CPLA destaca importância do gerenciamento da atividade leiteira
Em meio a competitividade e desenvolvimento constante da tecnologia de reprodução da pecuária leiteira, que acelera o ganho produtivo em até cinco gerações do rebanho, por exemplo, o gerenciamento da propriedade, também entre a agricultura familiar, se apresenta como alternativa para obter resultados da classificada “pecuária de precisão”.
Em duas vertentes, segundo o presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), o produtor precisa encarar suas atividades como negócio e em conjunto estipular metas para a gestão zootécnica e econômica.
“É necessário um visão ampla do sistema de produção para que investimentos sejam feitos no momento e maneira correta. Primeiramente, a organização é a chave para quem pretende melhorar seu sistema de produção”, adverte Monteiro.
A cooperativa, que responde por mais de dois mil pequenos produtores em Alagoas, tem desenvolvido trabalho de orientação, segundo Monteiro, para implantar a cultura entre suas associações.
Nas finanças, a equipe orienta seus produtores a trabalharem com planejamento e registro de fluxo de capital, comercialização da produção, custos, receita e fluxo de caixa.
“Sempre o objetivo é aumentar a capacidade eliminando os altos custos. Isso é possível quando o produtor faz a leitura correta, possui uma organização efetiva e acerta na tomada de decisão”, chama atenção o presidente da CPLA.
Na parte técnica, a cooperativa indica que o produtor tenha 100% de domínio de sua produção e metas. Nesse caso, é fundamental o gestor considerar a coleta de dados e formação de estatísticas sobre: reprodução dos animais, produção, alimentação do rebanho, mão de obra, aquisição e venda de animais, investimentos em tecnologias, máquinas e equipamentos.
“Com todos os dados organizados e devidamente registrados, é possível ter percepção, por meio de relatórios, sobre a produtividade e qualidade do leite, vacas inseminadas e custos, além dos impactos gerados”, exemplificou.