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ALERTA
Equipe técnica da CPLA alerta para prevenção de mastite no rebanho leiteiro durante o verão
É durante os meses que integram o verão que o aumento de casos de inflamação nas glândulas mamárias da vaca, a popular mastite, aumentam devido às altas temperaturas. Nesse período, o clima quente e úmido são favoráveis a proliferação de bactérias e fungos, elevando o índice de estresse animal e gerando prejuízos na produção leiteira.
De caráter contagioso e de fácil transmissão, cuja prevalência está relacionada a fatores ambientais e o manejo das vacas, para evitar casos de mastite no rebanho, o criador e produtor de leite deve investir em boas práticas de ordenha e higiene, como explica o técnico da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas, (CPLA), Glauco Yves.
“Em uma produção animal, a sanidade do rebanho deve estar sempre em pauta. Então é possível evitar as inflamações e manter o rebanho sadio com ações de desinfecção antes e depois da ordenha é a nossa principal dica. A higienização deve ser rigorosa. Além disso, no clima quente do verão as vacas podem sofrer o estresse térmico com temperaturas já a partir de 26 graus”, revela o técnico.
As questões ambientais também integram o protoloco anti-mastite, segundo a equipe da CPLA. As vacas, por exemplo, precisam ter acesso a uma cama limpa, seca e confortável. “Na rotina de prevenção, também é preciso que os tetos recebam proteção antisséptica contra os organismos ambientais e sejam verificados o trânsito de moscas no ambiente. Realizar o teste da caneca de fundo escuro também é um procedimento que deve ser levado em conta”, informa Yves.
Com ameaça de prejuízos e perda de qualidade no leite ordenhado, a orientação da CPLA é que o produtor leiteiro procure imediatamente um profissional da veterinária para iniciar tratamento e verificar a infecção do rebanho. "Uma vaca infectada produz menos leite e o volume produzido terá qualidade inferior, podendo ser eliminado comercialmente", finaliza o técnico.