CPLA discute projetos com secretário Antônio Santiago

Cooperativa  apresentou planejamento   ao novo gestor

 O presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, apresentou as demandas dos pequenos produtores de leite  ao novo secretário de Agricultura de Alagoas, Antônio Sanhtiago,  na última sexta-feira,3.

A audiência colocou à mesa do secretário assuntos ligados a estabilidade do Programa do Leite em Alagoas, projetos da Unidade de Beneficiamento do Leite (UBL) e início das atividades de exploração pecuária no entorno do Canal do Sertão. 

As demandas dos 3 mil agricultores  familiares ligados à CPLA, segundo o dirigente da Cooperativa, Aldemar Monteiro, foram recebidas de forma positiva pelo novo gestor. “Os laços junto a Seagri e governo de Alagoas continuam fortalecidos. O secretário recebeu com entusiasmo os pleitos da cadeia do leite, que é uma cadeia complexa, a qual precisa de ampla estrutura”, comentou o presidente da CPLA.

Em um ano de recessão econômica e crise política, o diretor da CPLA aproveitou o encontro para reforçar a importância socioeconômica do Programa do Leite para agricultura familiar. “Nos últimos tempos, os pequenos produtores foram castigados, repetidamente, por um possível desmonte do Programa devido a contenção de custos. Então, vamos unir forças junto ao secretário e governador Renan, para sensibilizar a todos – mostrando que o Programa é fonte de renda”,  relembrou Monteiro. O Programa atende 80 mil famílias em Alagoas e foi alvo, por quase todo o ano, de atrasos por parte do governo federal.

 UBL

O presidente da CPLA também tratou de inteirar o secretário Antônio Santiago acerca do andamento da ativação da Unidade de Beneficamento do Leite (UBL) da CPLA, no município de Batalha. O projeto contempla a industrialização de derivados e a 1º fábrica de leite em pó do Nordeste.

 “Frisamos junto a Seagri a possibilidade real desse projeto em aumentar a renda do agricultora familiar em 80% dentro de três anos a partir do funcionamento. A UBL chega para ser a âncora que o setor precisa. Nasce com a missão de absorver o excedente da produção leiteira, o que vai melhorar a qualidade de vida do sertanejo e economia dos municípios”,  pontuou Monteiro.