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CPLA contribuirá com aumento da renda da associação de Cajá dos Negros
A Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) firmou parceria com mais uma associação do interior do estado. A associação de Remanescentes Quilombolas de Cajá dos Negros, em Batalha, passa a fazer parte dos agricultores familiares beneficiados pelo Programa Social do Leite em Alagoas. As 15 famílias associadas receberam o apoio do governo estadual através do Programa Alagoas Mais Leite, que forneceu um tanque de resfriamento de leite que garantirá a qualidade do alimento. Com a parceria a CPLA garante a compra da produção com preço justo.
A comunidade sobrevive da produção do leite e da lavoura de milho e feijão, além da palma e do capim (utilizados na alimentação do gado). Os produtores familiares, que dependem dessa renda para sobreviver, obterão um lucro maior com a venda do leite para a CPLA. “Antes os atravessadores nos pagavam R$ 0,60, R$ 0,64. Agora, com a CPLA, receberemos R$ 0,76 por litro de leite. Além de mais dinheiro no bolso, teremos melhores condições de trabalho”, contou Cícero Leite da Silva, presidente da Associação de Remanescentes Quilombolas Cajá dos Negros, no município de Batalha.
Atualmente, a associação realiza apenas uma ordenha por dia, produzindo uma média de 250 litros por ordenha. Agora, a produção poderá até dobrar, pois os trabalhadores farão uma segunda coleta de leite no período da tarde.
A CPLA já realiza um trabalho de captação do leite em outras associações, beneficiando os produtores familiares. “Fomentar o agricultor familiar e buscá-lo onde ele estiver é o papel da nossa cooperativa. Essa comunidade está localizada em uma região afastada, que precisa da nossa mediação. Eles já tinham uma boa produção, mas faltava acertar alguns detalhes para dar início ao projeto”, afirmou Aldemar Monteiro, presidente da CPLA.
Os produtores estão muitos satisfeitos com a expectativa da realização de bons negócios. “Eu trabalho há três anos com produção de leite e estou muito feliz com esse aumento na nossa renda e com as novas condições de trabalho. Agora nós vamos administrar o nosso leite, cuidar do nosso negócio”, disse Manoel Leite da Silva, produtor membro da associação.