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DIA DO LEITE
Dia Mundial do Leite: CPLA reforça compromisso de produção com garantia de qualidade
Completo e barato. O leite é um dos poucos alimentos que apenas num copo de 250 ml, consegue-se ingerir seis tipos de vitaminas, além de proteínas e minerais, como cálcio, fósforo, potássio, zinco e magnésio.
Digno de data própria, é no 1º de junho - Dia Mundial do Leite, que é relembrada a importância do consumo do alimento do início da vida à fase adulta na dieta humana. A data reforça a necessidade de ingestão do leite estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS),que é de 180 litros anuais por pessoa.
Em Alagoas, Estado detentor da maior média de produtividade do Nordeste e quarta maior do Brasil, instituições trabalham em prol da produção leiteira com garantia de qualidade. Só no Programa Social do Leite são entregues 50 mil litros de leite por dia - produzido por agricultores familiares - às famílias em condição de vulnerabilidade social. Segundo números da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), no estado há 39 mil agricultores familiares que se declaram produtores de leite.
“Comemorar o Dia Mundial do Leite é creditar a vocação do nosso Estado para a produção leiteira, desde o volume extraído pelos produtores aos alimentos industrializados vistos nas gondolas dos supermercados”, chama atenção o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro.
Alimento vital para a vida humana, a produção leiteira tem ajudado a formar microempresários e gerar renda entre famílias de agricultores e quilombolas. “Nosso maior desafio é continuar viabilizando a produção dos pequenos produtores com sustentabilidade, desenvolvimento econômico, orientação técnica e preservação da qualidade do leite”, pontua.
Um bom exemplo de experiência leiteira na agricultura familiar se encontra em Craíbas, com o produtor Marcelo Ferreira. O leite tem sido protagonista em sua vida e vem propiciando conquistas.
“Ao leite devo muito. Trabalhar com o leite é um dos orgulhos de minha vida. Hoje meu trabalho é profissionalizado, reconhecido nacionalmente, graças a ele”. Marcelo teve sua produção premiada nacionalmente pelo Sebrae em 2016. Segundo ele, falta incentivo de políticas públicas: “só precisamos um pouco mais de segurança em recursos hídricos e acesso à instrumentos que reforcem nossa atividade”.
Panorama
O setor, atingido pelos efeitos da estiagem prolongada nos últimos 6 anos, contabilizou a perda de animais e decréscimo de 50% da produção, passa por processo de reestruturação.
Além da manutenção do Programa do Leite e desenvolvimento das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa de Nacional de Aquisição Escola (PNAE), a ativação do Projeto da Unidade de Beneficiamento do Leite (UBL), unidade da antiga fábrica da Camila, em Batalha/AL, renova as esperanças de milhares de produtores devido a meta de triplicar suas rendas até 2019, segundo projeção da CPLA.
Beba mais leite
Em consonância com a Indústria de Lácteos, a CPLA engrossa a Campanha de valorização dos derivados produzidos em Alagoas.
“Com o projeto da UBL, teremos o primeiro leite em pó produzido no Nordeste brasileiro com potencial para abastecer o mercado Regional. Assim como no projeto da UBL, estamos empenhados em fomentar o consumo dos derivados genuinamente alagoano”, conta.
Para além do leite UHT, o famoso leite longa vida, o consumidor encontra nas prateleiras dos supermercados, queijos, bebidas lácteas, manteigas e requeijões das marcas alagoanas com ampla variedade de sabores, texturas e aromas. Além dos tradicionais lácteos, a Indústria tem aperfeiçoado suas linhas de produção e apostado em derivados sem lactose, por exemplo. O intuito é atender às diferentes demandas e paladares.