ENCONTRO COM PRODUTORES

Produtores de leite terão encontro com ministro do Desenvolvimento Social

Osmar Terra retorna a Alagoas e deverá  anunciar medidas para o Programa do Leite ao lado de Renan Filho

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, terá mais uma passagem por Alagoas no próximo dia 26 e desta vez irá, ao lado do governador Renan Filho, anunciar medidas para continuidade do Programa do Leite. O encontro será em Arapiraca  e contará com a presença de mais de 3 mil pequenos produtores fornecedores de leite. 

A expectativa da CPLA, segundo seu presidente, Aldemar Monteiro, é que toda cadeia  e beneficiários estejam integrados, durante o encontro, no Agreste. “Esse encontro chega num momento pontual, onde o agricultor familiar se encontra em dúvidas com relação a permanência do programa e atualização dos pagamentos”, comentou Aldemar.

Osmar Terra, que recebeu em seu gabinete em Brasília/DF diversas vezes os alagoanos para tratar do destino do programa e de mais de 80 mil famílias que recebem diariamente o leite, deverá, além de anunciar a permanência da operação do programa, também o reajuste no preço pago ao produtor.

 “Estamos esperançosos pelo trabalho que vem sendo feito pelo governo, esse cuidado de ir até o ministério cobrar os recursos e defender um programa mais estável para nossa agricultura familiar. É nesse momento que precisaremos do apoio em massa do nosso produtor no encontro com o ministro”, complementou o dirigente da CPLA.

Informações não oficiais dão conta que o ministro Osmar Terra irá comunicar aos 4  mil produtores de Alagoas a manutenção da distribuição do leite até 2018.

Situação de momento

Sem acompanhar a alta  dos preços de insumos e  mercado,  o produtor de leite esteve a ponto de acumular prejuízo em continuar produzindo ao Programa sem receber pelo leite repassado.

Na contramão do mercado, que teve seus preços elevados pela escassez de ingredientes para nutrição animal como o milho, o produtor,   foi obrigado a procurar alternativas para evitar o desperdício e manter o sustento da família.

“Vivemos uma pressão de mercado muito grande, mesmo diante da boa recepção do governo federal e estadual. A maioria dos produtores estavam apenas conseguindo pagar despesas de produção  e  custos como o de energia”, exemplificou.