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CANAL DO SERTÃO
Centro de Plantação de Forragem da CPLA irá otimizar produção de silagem durante estiagem
As faixas de terras do perímetro irrigado do Canal do Sertão têm atraído entidades da agricultura familiar interessadas em aproveitar o espaço para impulsionar a produtividade e atender aos pequenos produtores. Com autorização do governo, a CPLA, assim como outras cooperativas, também possui projeto para aproveitar 100% dos 80 hectares cedidos pelo Estado.
Na última terça-feira,2, uma equipe liderada pelo diretor da cooperativa, Fernando Medeiros, esteve vistoriando o local, localizado na altura do município de Pariconha, para definir um modelo de irrigação da área. A proposta da cooperativa é explorar a terra, que fica à beira do Canal, com a instalação de um Centro de Produção de Forrragem para dar suporte aos produtores no período de estiagem.
Segundo Gustavo Ramos, diretor técnico da Cooperativa, após a visita , um levantamento será realizado apontando, estrategicamente, a engenharia hídrica a ser aplicada no Centro. “A ideia é concretizar uma alternativa de produção de forragem, com estoque amplo de armazenamento aproximado de quatro safras. O produtor poderá ter milho e sorgo, além de sementes de palma disponíveis no período de seca”, salientou.
Previsão
A estimativa da CPLA, segundo o presidente Aldemar Monteiro, é tocar o projeto ainda esse ano com apoio da Secretaria de Agricultura e governo. “Com o projeto efetivado, a gente não vai depender da chuva para garantir a nutrição do gado leiteiro. Vimos que é uma área muito boa, com grande potencial produtivo e apresenta características potuais para o desempenho da atividade”, alegou.
Mesmo tomando medidas preventivas, os produtores, por muitas, vezes colocam em risco o leite de cada dia devido a ausência de equipamentos no preparo da silagem, o que atrasa a lactação do animal por depender de maquinário de terceiros: “os produtores como não encontram alternativas, acabam preparando a silagem no próprio campo. Isso pode interferir no rendimento final do leite”, explicou. Toda visita foi acompanhada por representantes do corpo técnico de engenheiro agrônomo da Seagri/AL.