APOIO

George Santoro promete suporte técnico a projeto da CPLA

O projeto de abertura da Unidade de Beneficiamento do Leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) irá ganhar reforço assistencial no campo tributário. O titular da pasta estadual da Fazenda, secretário George Santoro, prometeu disponibilizar uma equipe técnica para trabalhar no projeto, durante reunião realizado na última quarta-feira,5, com dirigentes da cooperativa.

Santoro, de acordo com o presidente da CPLA foi bastante receptivo com o projeto da CPLA. A reunião realizada na sede da secretaria, em Maceió, aconteceu com “objetivo de apresentar o viés produtivo e impactos sobre a economia estadual com uma fábrica em operação, em pleno sertão alagoano, região onde concentra maior parte dos agricultores que sobrevivem da atividade de leiteira’, explica Monteiro.

A equipe da Sefaz deverá prestar consultorias ao grupo gestor do projeto de reabertura da antiga Camila, em Batalha, para assegurar direitos e deveres do empreendimento e o  cumprimento da legislação fiscal. A viabilidade do projeto e normas de adequação legal também estarão sendo acompanhadas pelos técnicos.

 De acordo com o diretor financeiro da CPLA, Fernando Medeiros, a CPLA deve manter um canal de diálogo entre as instituições para o promoção de incentivos fiscais: “com o apoio em diversos níveis, podemos contar com o aparato público como nosso maior aliado, no que diz respeito ao compromisso com a geração de emprego e renda no interior do estado, além da fixação do homem no campo”, analisou.

Emprego e renda

O projeto da Unidade de Beneficiamento do Leite da CPLA, com captação de mais de 80 mil litros/dia de leite possui capacidade média de triplicar a renda do pequeno produtor, que atualmente recebe em torno de um salário pela venda à programas sociais, como o Programa do Leite.

Com uma indústria de produção láctea, produzindo leite UHT, iorgut, queijos e secagem do soro do leite, a meta da cooperativa, é triplicar a renda do produtor até 2018 e provocar inclusão produtiva de mais seis mil produtores. De acordo com o esboço do projeto, a indústria atenderá inicialmente cerca de 4 mil agricultores familiares, garantindo comercialização aos volumes excedentes à cota dos 19 litros de leite/dia comercializados no Programa do Leite.