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CPLA 14 ANOS
Maior organização, produção e acessibilidade. Desde a abril de 2001, a linha do tempo da pecuária leiteira de Alagoas mostra que o processo de desenvolvimento do criador e produtor de leite se confunde com a trajetória de uma das Cooperativas mais atuantes do segmento, a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA).
“Há 14 anos o pequeno produtor cresce, tem acesso a tecnologia de produção e mantém estabilizada sua renda. Participamos ativamente de todo processo inclusivo de produção, onde o pequeno produtor teve maior segurança para investir em seu negócio”, refletiu o diretor-presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, em seu discurso realizado durante café da manhã especial, em comemoração ao aniversário da cooperativa.
Atendendo a cerca de 4 mil produtores, a cooperativa contribuiu diretamente para consolidação do Programa Social do Leite, em trabalho conjunto com o governo do estado, beneficiando mais de 30 mil famílias, com objetivo de combater a fome e garantir a comercialização da produção leiteira.
À frente da CPLA desde 2010, Aldemar destaca ampliação do Programa do Leite, de 80 para 120 mil litros/dia, e abertura da Unidade de Beneficiamento do Leite, no antigo parque Industrial da Camila, em Batalha, como prioridades. “Ao longo desses anos, conseguimos melhorar o programa do leite, sua forma de pagamento e estabilizar a produção local. Queremos ir além, livrando o homem do campo do êxodo rural e reativando a fábrica de produção”.
Comemoração
O café da manhã comemorativo realizado nesta terça-feira,15, contou com prestígio de produtores, cooperados e autoridades como o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura(Seapa) , Álvaro Vasconcelos, deputado Francisco Tenório, vereador Silvano Barbosa, deputado Givaldo Carimbão Filho, do Presidente da Associação dos Criadores (ACA), Domício Silva, e Klécio Santos, presidente da Cooperativa Pindorama.
Representando o governador Renan Filho, o secretário Álvaro Vasconcelos relembrou, em seu discurso, o processo de fundação da cooperativa, quando foi feita aliança com agropecuaristas e entidades à favor de uma produção leiteira mais ampla, igualitária: “estávamos determinados a criar uma entidade que valorizasse a capacidade do pequeno agricultor familiar e que equiparasse nossa produção. A CPLA veio para consolidar a atividade do pequeno agricultor, do agricultor familiar, que sustenta suas comunidades a partir da atividade leiteira. Foi um processo no qual participei diretamente Álvaro Almeida, diretor presidente da Faeal e tantos outros”.
Sempre presente nas atividades do setor, o deputado Francisco Tenório, também um dos fundadores da CPLA, destacou o crescimento e renome da CPLA quando o assunto é leite: “continuo acompanhando todo processo evolutivo, mas, hoje movido por outro objetivo que é o de devolver aos produtores uma unidade industrial, que fortaleça o nossa economia, nossa identidade com o produto da terra”.
Da câmara municipal, vieram os votos do vereador Silvanio Barbosa. Silvanio chamou atenção para a importância de programas sociais bem administrados, como o Programa do Leite: “quero evidenciar a importância desse trabalho que faz chegar a população, com dignidade, o trabalho de muitos produtores de todo estado. Trabalharemos para fortalecer ainda mais o setor com uma unidade industrial em funcionamento para reativar os tempos de glória da bacia leiteira”, destacou.
Resultados
Além do suporte institucional, organizando melhor a produção de seus associados, a CPLA também fez a diferença na agricultura familiar. Em cada município, a equipe técnica percorre propriedade com objetivo de aperfeiçoar a produção, manejo e captação láctea.
Do povoado Poço de Pedras, Nelma Alves, de 30 anos, abandonou a agricultura e se dedicou a criação do gado de leite, sendo sua única fonte de renda desde 2007. No início, sem muita intimidade com o segmento, ela conta que a presença da CPLA foi fundamental na associação da qual faz parte. “Com ajuda da equipe técnica, conseguimos participar do Programa do Leite, obter ração com preço melhor e assistência genética. Isso era um sonho. Aumentamos a produção de 580 para 1.200 litros por dia”, revela.
A cooperativa chega aos 14 anos com o desafio de reabrir imediatamente a antiga Fábrica da Camila, a partir do projeto da Unidade de Beneficiamento do Leite. O parque industrial deve entrar em operação em um ano com capacidade inicial de recepção de 160 mil litros de leite por dia, gerando emprego e renda.