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PROJETO CAMILA
CPLA
aposta em modernização, resultados e apoio ao produtor
Em
visita à cooperativa Selita, entidade busca inovação e competitividade ao
projeto de reabertura da fábrica da Camila
Por
meio da visita técnica à Cooperativa de Laticínios Selita, na cidade de
Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, durante os dias 27, 28 e 29 de agosto,
a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) pretende agregar melhorias
ao projeto de retomada à fábrica de laticínios Camila. O intercâmbio entre as
duas cooperativas vai garantir fortalecimento do cooperativismo.
Reunindo
uma comitiva formada pelo presidente, Aldemar Monteiro, o diretor-secretário,
Fernando Medeiros, e do cooperado Adário
Monteiro, a proposta da CPLA foi visitar a planta industrial de leite em pó, com
capacidade de secagem de 200 mil litros por dia, uma das mais modernas do
Brasil. O leite em pó promete ser a grande aposta com a retomada da fábrica da
Camila, cooperativa de laticínios do município de Batalha, fechada desde 2009 e
adquirida pela CPLA este ano.
Mas a missão ampliou
os horizontes da CPLA sobre o catálogo de produtos a serem fabricados na
Camila. “A Selita possui um leque de produção diversificado, o que pode
viabilizar uma grande cooperativa como essa em Alagoas com o conhecimento
adquirido nessa visita”, avalia Fernando Medeiros. A possibilidade a médio e
longo prazo da produção do leite UHT (longa vida) também está nos planos da
cooperativa.
As
ações no âmbito da responsabilidade social também impressionaram a diretoria da
CPLA. “O projeto deles agrega a participação da família do agricultor. O núcleo
de mulheres que trabalha em prol da produção garante sustentabilidade,
impulsiona a renda da família dos associados e evita o êxodo rural”, destaca
Aldemar Monteiro.
Outro
ponto que a CPLA vai levar como bagagem são as transferências tecnológicas e
melhorias no manejo dos rebanhos de seus cooperados. A implantação de unidades demonstrativas
na cooperativa capixaba, utilizando o sistema
de pasto rotativo garante ao produtor melhoramento genético do gado leiteiro. O
método consiste em dividir a área de pastagem em piquetes e a cada dia o gado
pasta em um piquete, gerando um ciclo.
Fidelização dos cooperados e aprimoramento da
produção
O
resultado do modelo de gestão agregado à Selita a fez se tornar uma das
melhores e mais tradicionais do Brasil. Há 75 anos em
atividade, ela processa até 500 mil litros de leite por dia e conta com dois
mil cooperados. Na sua indústria, a marca disponibiliza uma variedade de 100
produtos como leite em pó, leite UHT, iogurte, queijos e doce de leite.
Garantindo fidelização
e permanência dos seus cooperados, ela desenvolve alguns planos, como acréscimo
de até R$ 0,03 no preço do litro de leite comprado, a título de bônus de fidelidade. Outra
iniciativa que os produtores capixabas já tomaram
gosto foi o Projeto 120 Mais Leite da Selita, em parceria
com o SEBRAE e Incaper, o qual garante assistência técnica e melhorias na
nutrição animal para impulsionar a atividade.