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Foto: Assessoria Sebrae/AL
A
Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) celebra o fim do 1º ciclo em
que seus associados são atendidos pela metodologia Balde Cheio. O projeto, o
qual possui parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), consiste em planos de transferências de tecnologias para
impulsionar a produção de leite nos rebanhos.
Com
80 associados que aderiram ao projeto, a CPLA pôde testemunhar o quanto boas
práticas de manejo, gestão e assistência técnica resultam em desenvolvimento da
cadeia produtiva do leite e iniciativas de sustentabilidade agregada ao pequeno
produtor. Junto ao Sebrae, a cooperativa atua na busca pela organização dos
produtores para que a metodologia seja aplicada.
O
projeto possui quatro momentos, com duração de um ano cada. O primeiro ano é
reservado para captação e produção de volumoso de maneira quantitativa e
qualitativa, na preocupação em deixar o gado nutrido. Os segundo e terceiro
correspondem à etapa de melhoramento genético, focando na ampliação e renovação
dos rebanhos, além de melhoria nas instalações para o plantel. O quarto e
último ano se refere à qualidade do leite e iniciativas sustentáveis, como
resgate às áreas degradadas.
No
primeiro ano de projeto, os associados vêm apresentando bons resultados. “Esse
primeiro momento da CPLA foi bastante significativo. É bom ver que os
associados estão se empenhando em melhorar sua produção. Nosso trabalho
consiste em levar ao homem do campo melhorias na infraestrutura, boas práticas
de gestão de propriedade, melhoria na genética e consequentemente na produção”,
avalia Sidnei Bezerra, sócio-diretor técnico da Fazenda Eficiente, empresa
contratada pelo Sebrae/AL para coordenar a metodologia Balde Cheio.
Sobre
o sucesso do projeto, a prova foi o caso do associado da CPLA atendido
pelo Balde Cheio, Marcelo Albuquerque, de Craíbas, agreste alagoano, que venceu a etapa estadual do Prêmio de Competividade para Micro e Pequenas
Empresas — MPE Brasil, promovido pelo Sebrae, na categoria Agronegócios, no
ciclo 2012 da premiação. O produtor ainda foi finalista na etapa nacional.
Foi
por meio da metodologia que Marcelo teve sua renda com produção de leite
saltada de R$90,00 para uma média de R$1.600,00 mensais.